Eis que um dia se foi

Eis que um dia se foi

20 abril 2011

Desabafo...

Bem o post de hoje não é nenhum texto literário e nem também é um comentário crítico sobre alguma coisa, é apenas um desabafo sobre a minha vida e a sina que tenho com relação aos assuntos do coração. Sim, este mesmo, este órgão que fisiológicamente bombeia o sangue para o restante do corpo, e faz com que estejamos vivos, mas que, literariamente é a parte que mais sofre nos poemas neo-românticos mas que nem por isso deixa de ser idolatrado.
Pois bem, é sobre o meu coração que escreverei estas poucas linhas. Tudo começou quando descobri que estava apaixonada por um amigo meu. É, um grande amigo meu, que infelizmente disse que não poderia me dar o coração pois já o tinha feito a outra pessoa e que a mim só poderia oferecer o desejo que sentia (não preciso ser mais explícita). Chorei a noite toda, então decidi que não mais imploraria e que terminantemente me afastaria dele pois, naquele momento (até hoje) não conseguiria falar com ele sem deixar de sentir o que sinto por ele.
Os dias se passaram desde então e eu nunca mais tive noticias dele. Hoje, eis que quando entrei no ônibus (sim sou uma reles universitária que usa o coletivo para chegar a universidade) e com quem me deparo... Isso mesmo, com ele. O coração acelerou, a respiração foi controlada forçadamente, mas não pude evitar o brilho nos olhos ao vê-lo e nem ele pode evitar os brilhos nos olhos também. Não consegui ser natural, foi horrível, porém descobri que podemos conviver, contudo, dói descobrir quando amamos tardiamente.
Enfim, precisava desabafar, para reorganizar as ideias e também para mostrar que sou tão humana quanto vocês que lêem e acompanham o blog. Desculpem-me por alugar vocês leitores assim de maneira absurdamente involuntária, mas eu realmente precisava.

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