Eis que um dia se foi

Eis que um dia se foi

21 abril 2011

Uma música...

Desde muito tempo a música faz parte dos mais variados repertórios vitais. Existe tema para tudo, desde o primeiro beijo até aquela decepção que te faz chorar todas as lágrimas acumuladas em uma vida toda. Enfim a música que estará aqui é da cantora Pitty, que apesar de não ser sua fã, mas gosto muito desta música, pois relata muitas situações de minha vida e particularmente a letra da música "Na sua estante" é verdadeiramente tocante e profunda.

Na Sua Estante
Pitty


Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

20 abril 2011

Desabafo...

Bem o post de hoje não é nenhum texto literário e nem também é um comentário crítico sobre alguma coisa, é apenas um desabafo sobre a minha vida e a sina que tenho com relação aos assuntos do coração. Sim, este mesmo, este órgão que fisiológicamente bombeia o sangue para o restante do corpo, e faz com que estejamos vivos, mas que, literariamente é a parte que mais sofre nos poemas neo-românticos mas que nem por isso deixa de ser idolatrado.
Pois bem, é sobre o meu coração que escreverei estas poucas linhas. Tudo começou quando descobri que estava apaixonada por um amigo meu. É, um grande amigo meu, que infelizmente disse que não poderia me dar o coração pois já o tinha feito a outra pessoa e que a mim só poderia oferecer o desejo que sentia (não preciso ser mais explícita). Chorei a noite toda, então decidi que não mais imploraria e que terminantemente me afastaria dele pois, naquele momento (até hoje) não conseguiria falar com ele sem deixar de sentir o que sinto por ele.
Os dias se passaram desde então e eu nunca mais tive noticias dele. Hoje, eis que quando entrei no ônibus (sim sou uma reles universitária que usa o coletivo para chegar a universidade) e com quem me deparo... Isso mesmo, com ele. O coração acelerou, a respiração foi controlada forçadamente, mas não pude evitar o brilho nos olhos ao vê-lo e nem ele pode evitar os brilhos nos olhos também. Não consegui ser natural, foi horrível, porém descobri que podemos conviver, contudo, dói descobrir quando amamos tardiamente.
Enfim, precisava desabafar, para reorganizar as ideias e também para mostrar que sou tão humana quanto vocês que lêem e acompanham o blog. Desculpem-me por alugar vocês leitores assim de maneira absurdamente involuntária, mas eu realmente precisava.

17 abril 2011

A arte

Tenho na arte minha vertente viva de verdade absoluta. É no palco que vivo aquilo que de minha realidade é tão distante de acontecer. Amores, vidas diversas, viver em tempos outros, onde a imaginação é senhora de tudo.
Ah! A arte me torna viva e assim sigo acreditando que posso ser de fato aquele ponto que faz a diferença no mundo. E quem sabe de fato um dia não farei essa diferença?!
Um dia, marcarei com a minha história a estória de algum personagem encarnado e vivido em mim e por mim.

14 abril 2011

Será que vou entender?....

Houve uma época em que as mulheres deveriam ser recatadas e entenderem não só da casa como também das artes. Naquele tempo, todas as mulheres no mínimo falavam francês, faziam, ballet, tocavam piano, além de serem também assíduas leitoras dos ditos folhetins.
Bem, é claro, que além de serem culturalmente bem prendadas, as mulheres ainda tinham que saber como cuidar da casa, do marido, cozinhar, lavar e passar. E mesmo assim, ao final de tudo isso, muitas eram traídas e até por vezes trocadas pelas cortesãs, estas, quase nada sabiam e o que mais entendiam era sobre o que se faziam em "quatro paredes"...
Ao usar um palavreado distinto, e relatar um fato que ultrapassa o tempo, passo a contar-lhes um de meus desafetos com o mundo... É neste ponto que pergunto aos "meus botões", será que um dia vou compreender o motivo pelo qual, as "belas donzelas" (prendadas e apreciadoras das belas artes) são trocadas pelas chamadas "cortesãs" (mulheres da vida) como se nada tivessem a oferecer...